Tal volume total de café solúvel exportado objeto desta divulgação gerou uma receita cambial de US$ 402,94 milhões, valor que representa crescimento de 13,8% em comparação com os US$ 354,11 milhões obtidos no primeiro semestre de 2023. E, ainda, um aumento de 23,9%, se comparado com os US$ 325,16 obtidos com as exportações brasileiras de café solúvel no mesmo período de 2022.
Os cinco principais destinos do café solúvel brasileiro, no primeiro semestre de 2024, caso seja estabelecido um ranking em ordem decrescente, apresenta os EUA, país que, mesmo tendo registrado uma redução de 20,4% nas importações do produto brasileiro, ocupa a primeira colocação com a compra de 336,64 mil sacas, as quais correspondem a 17,5% do total dessas exportações. Na sequência, destaca-se a Indonésia, país que também produz e exporta café solúvel, que adquiriu o equivalente a 119,47 mil sacas, volume que representa 6,2% do total, seguida da Rússia, na terceira colocação, com 99,7 mil sacas (5,2%) e a Argentina, em quarta, com 92,34 mil sacas (4,8%).
Os números e dados estatísticos que permitem realizar estas análises em foco, além de muitas outras de interesse do setor, constam do Relatório do Café Solúvel do Brasil – 2024 – 1º semestre, da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel – ABICS, o qual está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Referida Associação é uma das instituições privadas que integram o Conselho Deliberativo da Política de Café – CDPC, do Ministério da Agricultura e Pecuária – Mapa, Conselho que é regulamentado pelo Decreto nº 10.071, de 17 de outubro de 2019.